domingo, 3 de maio de 2015

CURITIBA/PR: Atitude violenta está nos gabinetes, diz professor de PMs que não agiram


O projeto de lei que altera o Paranaprevidência foi aprovado na última quarta-feira (29) – com a medida, 33,5 mil beneficiários devem ser transferidos do Fundo Financeiro, bancado pelo governo, para o Fundo Previdenciário, arcado por servidores, o que deve gerar uma economia mensal de R$ 125 milhões ao Estado.

E enquanto os 31 votos favoráveis à lei, com 20 contrários e duas abstenções, eram registrados em plenário, as imediações da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) se transformavam em palco de guerra. Em cerca de duas horas de confronto entre Polícia Militar (PM) e manifestantes no Centro Cívico, 213 pessoas ficaram feridas, segundo a prefeitura de Curitiba.

Em nota, a cúpula nacional do PSDB lamentou a "falta de habilidade política" do governador do Paraná, Beto Richa, que aprovou a convocação dos mais de mil policiais que cercaram a Casa do Povo como medida preventiva a eventuais conflitos.

Fato é que o "massacre", conforme relata o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (APP-Sindicato), aconteceu e entrou para a história – o Ministério Público do Paraná (MP-PR) já determinou a realização de uma investigação sobre o uso de violência excessiva durante o conflito.

"Tem cenas chocantes, ninguém pode ser hipócrita, mas os policiais precisavam se defender [dos black blocs]", disse o governador sobre os supostos agitadores que teriam participado da manifestação.

Mas nem todos os PMs que cercavam a frente da Alep fizeram uso de balas de borracha, spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo para conter os manifestantes.

Segundo fontes ligadas à polícia, 17 policiais que se recusaram a participar da ação foram presos – a informação, apesar de não ter sido confirmada pelo Estado, será investigada pela OAB.

Se confirmadas as prisões, um habeas corpus em favor dos soldados pode ser impetrado, como explica José Carlos Cal Garcia, presidente da Comissão dos Direitos Humanos.

Eles entenderam as aulas
"Me sinto orgulhoso por ter sido professor de Direito Constitucional na especialização em Administração Pública dos policiais que não aceitaram a violência e que poderão ser exonerados", afirma Paulo Opuszka, doutor em Direito pela UFPR, com ênfase em Direitos Humanos, Democracia e Desenvolvimento.


Via Blog Barriguda News

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