sábado, 9 de maio de 2015

Caso Máximo está elucidado, mas polícia vai usar exames periciais para confirmar versão do assassino

O delegado titular da Delegacia de Homicídios, Fábio Rogério, em entrevista concedida no início da tarde ao programa Meio Dia Cidade, da 94 FM, disse acreditar ser possível que Jean Araújo da Rocha, 19 anos, ter agido sozinho ao matar o universitário Máximo Augusto Medeiros, 23, no início da manhã de sexta-feira, 1 de maio. Segundo o policial, Jean tem quase 2 metros de altura, é forte e tem conhecimento de práticas de lutas marciais. Outro fato revelado pelo delegado que mostra o risco a que a vítima se expôs: as imagens da entrada do motel, em que o próprio Máximo, ao volante do carro, pegou a chave do apartamento do motel, mostra um visível estado de embriaguez.

Ainda segundo o delegado, a versão do assassino confesso, gravada em áudio e vídeo, vai ser confrontada com exames periciais feitas no local do crime, no carro da vítima e e no local onde o corpo foi encontrado na manhã do domingo. “A investigação não acabou”, afirmou Fábio Rogério. Fábio Rogério afirmou que o carro do veículo circulou livremente nos dias seguintes ao crime porque a irmã teve dificuldades, na Delegacia de Plantão da Zona Sul, de fazer o registro do roubo do veículo, fazendo-o constar na lista de busca e apreensão. Segundo o pollcial, o registro só foi feito na segunda-feira.

Esse fato impede, por exemplo, que as pessoas que compraram o som, o ar condicionado e a direção hidráulica sejam indiciados por receptação. A venda foi feita por Erik Jonatha, 25 anos, a quem Jean Rocha entregou o carro para que fosse vendido. Localizado e preso, Jonatha entregou Jean, que foi preso em casa, no Pitimbu, para surpresa dos seus pais.

“O caso está elucidado”, afirmou Fábio Rogério, dizendo acreditar que Jean agiu sozinho e descartando a possibilidade de surgir fatos novos. “Se ele tivesse agido com outra pessoa ou a mando de alguém, ele revelaria, não tiraria sozinho uma cadeia tão grande”. A pena máxima para o crime de latrocínio é de 30 anos, podendo ser aumentada pelo fato de ter ocorrido ocultação de cadáver.

Blog do BG / Via Blog do Cardoso Silva

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