quarta-feira, 1 de abril de 2015

Acusado de estuprar e matar criança é condenado a 41 anos em regime fechado

Foto: Reprodução/Blog Sidney Silva


O caicoense Reginaldo Alves de Lima, foi condenado por 41 anos e 3 meses de reclusão em regime fechado, acusado de matar e abusar sexualmente de um menino de 8 anos em setembro de 2009. O julgamento aconteceu ontem, 31, em Júri Popular no Fórum Amaro Cavalcanti, em Caicó.

A criança foi abusada sexualmente e depois assassinada. O corpo foi deixado nas águas do rio Seridó, na zona urbana de Caicó, sendo encontrado no mesmo dia do crime.

O outro réu no processo, é o também caicoense, Milton da Silva Filho. Ele não foi julgado na sessão desta terça-feira (31), por causa de falhas processuais. A informação é do advogado Navde Rafael Varela, que patrocina sua defesa. Os defensores não foram intimados. O julgamento foi remarcado para o dia 12 de abril.

De acordo com o que consta na denúncia do Ministério Público, o pequeno, Vitor Manoel, foi assassinado nas águas do Rio Seridó, por volta das 13 horas, no local chamado de Pedra da Cruz. Os denunciados teriam mantido relação sexual anal com o menor e depois o mataram por afogamento, sendo que Reginaldo o teria afogado enquanto Milton cuidava para que ninguém se aproximasse.

Os acusados foram presos em flagrante, tendo no mesmo dia sua prisão convertida em preventiva, e posteriormente concedida liberdade provisória a Milton da Silva Filho. Na decisão de pronuncia, o juiz decidiu pela manutenção da custódia de Reginaldo Alves de Lima.

No dia do ocorrido, o mesmo em que os dois foram presos, eles teriam confessado na delegacia que tinham praticado o crime. O delegado de Caicó, na época era Getúlio Medeiros, disse em entrevista à imprensa que quando Reginaldo e Milton foram postos frente a frente numa acareação, começaram a acusar um ao outro.

“No bate-boca, acabaram confessando com detalhes a morte da criança. Um deles, depois de manter relações sexuais com o menino, o pegou pelo pescoço matando-o enforcado, e depois o jogou no rio”, disse.

Foram encontradas marcas de mordidas em uma das orelhas e nas costas de Vitor Emanuel. Esse detalhe levou o delegado a deixar os dois custodiados na DP, até que o ITEP emitisse um laudo de exame cadavérico para comprovar a causa da morte.


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