quarta-feira, 4 de março de 2015

Gilson Professor nega ameaça e emite a sua versão

Cedida
Gilson Professor com a prefeita Luciana Oliveira
O ex-prefeito de Baraúna e esposo da atual prefeita Luciana Oliveira (PMDB), professor Gilson Oliveira (PMDB), rebate acusação de que teria ameaçado o ex-prefeito Isoares Martins, conforme foi noticiado na edição de ontem do JORNAL DE FATO.
Usando o direito de resposta, Gilson Professor enviou à redação a sua versão sobre o caso, negando que tenha feito qualquer tipo de ameaça. Também emitiu duras críticas ao seu adversário político.
Segue a defesa na íntegra:

O GRITO DO DESESPERADO, OS OUVIDOS DO POVO E A ORELHA DE CHICO

É risível, de tão ridícula, a figura do  Empresário/Prefeito/Coronel de Patente Comprada Izoares Martins, com aquela sua sutileza elefantina, alardeando na imprensa que foi ameaçado, e que “estranhou a forma violenta e ameaçadora com que Gilson Oliveira telefonou para ele”, ao mesmo tempo em que defende “as manifestações populares” e se arvora um defensor da democracia...
Quando exerceu  mandato de Prefeito sempre agiu como um déspota: tratava aos berros humildes funcionários pelo simples fato de algum deles esquecer uma lâmpada acesa!
                       Uma certa feita perseguiu (do alto de seu Jeep Cherokee americano), por vários quarteirões, um pobre coitado que estava levando “meia carrada” de areia “lavada” encontrada no meio da rua. Izoares o perseguiu até que parou o autor de tão significante “furto” e o obrigou, aos gritos, devolver a areia ao mesmo local!
Eis aí uma alma lombrosiana preocupada com importantes ações delitógenas dos amigos do alheio...
Meninos desunidos...
Muito ‘preocupado’ com a saúde dos cofres públicos, o novo militante “cara pintada” (era Collor), Che Guevara de araque e rebelde sem causa, defende as manifestações de rua contra supostos atos de corrupção e se reivindica ardoroso democrata (veja que a nossa democracia está muito bem defendida!) 
Um fato que intriga o mais desatento dos observadores é que Izoares demonstra tanta preocupação com os cofres públicos mas não prestou contas - até hoje - dos recursos relativos ao Convênio da Merenda Escolar do exercício do ano de 2013, inviabilizando a consecução, pelo Município, de inúmeros recursos do Governo Federal, que não vêm, exatamente, porque - por culpa única e exclusiva de Izoares - não se tem a Certidão comprobatória do préstimo das Contas da antecitada merenda das crianças.
Diz que fez denúncias graves ao Ministério público. E diz que quer providências... Como se os Promotores trabalhassem no ritmo e no modo que o Coronel Odorico Martins Paraguaçú, Prefeito e latifundiário do Feudo de Sucupira (leia-se Baraúna) marca, deseja e ordena...
A democracia é palavra e conceito muito puros para andar na boca da escumalha...
A silhueta da verdade só se assenta em vestidos transparentes...
Repita-se: provoca gargalhadas (e náuseas) quando Izoares fala em democracia. É que até o Mundo mineral (para repetir o grande Jornalista Mino Carta) sabe que Izoares e democracia são pólos que se repelem, substâncias que não se misturam, conceitos que colidem, palavras que se excluem...
A Democracia de Izoares é a mesma Democracia contida na célebre frase de Saddam Hussein, que disse: “Democracia é quando eu mando em você. Ditadura é quando você manda em mim.”
A democracia deIzoares sempre foi a democracia da esperteza dos que mandam e da ignorância dos que obedecem. Dos Vassalos reverentes. Da Capagagem. Das espinhas vergastadas. Do apelido de valente...
São incontáveis os  casos de motoristas, funcionários  e empregados (de Aldivon e dele próprio) que Izoares tratava com adjetivos lhanhos, tais como: “cabra de peia”, “cachorro”, “traidor”, “ladrão” e perguntava: “-Você tá aonde, pra eu ir aí dar em você?!”
Até Aldivon, criador contra quem ele (a criatura) se voltou, era tratado como se fosse o personagem (idiota e humilhado pelo Coronel/Prefeito Izoares Paraguaçú), chamado “Dirceu Borboleta”. O coitado do (nosso) Dirceu aguentava gritos e comentários maldosos até de uma das Irmãs Cajazeiras... Lá em Baraúna, na verdade, só tem uma Cajazeira...
Izoares Pagaraguaçu, como deixou lançado o imortal escritor George Orwell, “fala em liberdade para matá-la; em democracia, para destruí-la; em legalidade para negá-la.”
O Coronel “denuncista” Paraguaçu entende que se deve ir atrás do dinheiro público, numerário esse  que ele afirma existir  suspeitas de ter sido desviado.
Realmente, os norte-americanos, exercentes de uma Democracia forte e  dotados de uma rede de investigação poderosamente aparelhada para a espionagem e desmonte de escândalos e atos de rapinagem, gostam de dizer: “Followthemoney” (em tradução livre, “siga o dinheiro, investigador”).
Aliás, os romanos já diziam: “Pecuniaolet” (“O dinheiro tem cheiro”) e, portanto, pode ser ser perseguido e apreendido.
Foi exatamente seguindo o cheiro do dinheiro (público) que o Ministério Público Estadual da Comarca de Baraúna deu curso a uma Ação Popular aforada em desfavor de Izoares porque, segundo os protagonistas dessa demanda judicial, havia uma mistura entre o Lixo da Cidade, uma Empresa chamada Perfil, o dinheiro da Prefeitura, Izoares, Geilson, pagamento de máquinas com dinheiro de uma outra empresa chamada Multique ninguém sabia - nessa porta giratória - onde começava o público e onde terminava o privado...
Foi também seguindo o cheiro do dinheiro público que um Grupo de Juízes designados pelo Tribunal de Justiça do Estado veio à nossa Comarca dia desses e decretou o bloqueio de todos os bens de Izoares Martins (bloquearam do Jeep Cherokee às cumbucas de sal da cozinha dele). A Lei nº 8.429/92 - a Lei da Improbidade Administrativa - foi o fundamento legal que o Grupo de Juízes de Direito usou para bloquear os bens de Paraguaçu.
Aqui, abre-se um parêntesis para uma história intrigante.
“Chico Orelha” foi um dos bandidos mais perigosos e cruéis que pisaram a violentíssima Região conhecida como “Vale do Jaguaribe.”
A alcunha/apelido/sobrenome “Orelha” fala por si: Chico tinha o hábito carinhoso de arrancar, a cortes de peixeira, as orelhas das suas vítimas!
“Orelha” foi acusado de ter - há pouco tempo atrás - fuzilado com dezenas de tiros de pistola, o famosíssimo radialista cearense Nicanor Linhares, homicidado dentro da rádio de sua propriedade, quando gravava o Programa do dia seguinte.  Chico comandava  uma das mais perigosas Quadrilhas do Brasil (na aquilatação feita pela própria Polícia Federal). O Crime teve tamanha repercussão (matéria de Jornal Nacional e outros Órgãos da Grande Mídia) que o Governador do Estado do Ceará montou (através de um Decreto Governamental) o Quartel General de toda a Polícia do Estado do Ceará na Cidade de Limoeiro do Norte por tempo indeterminado. Nas buscas, a polícia prendeu a companheira de “Orelha”, para interrogatório.
Em represália à prisão de sua companheira, Chico  invadiu Limoeiro (mesmo estando a Cidade “coalhada” de polícia, helicópteros, viaturas, etc) e matou sete (07) pessoas em um só Bairro - pessoas essas absolutamente inocentes, que nada tinham a ver com a história. O modus operandi  usado pelo Celerado foi o seguinte: descia da ‘garupa’ da Moto que o comparsa conduzia, ‘pipocava’ a vítima de tiros de pistola calibre .40. Em seguida, descia e cortava o par de orelha do defunto. Fez isto, no bairro “Roçado”, em Limoeiro, cedo da noite. Uma, duas, três, quatro, cinco, seis, sete vezes, dentro de menos de dez minutos.
Engraçado (ou preocupante) é que Chico “Orelha” se homiziou, ou seja, se escondeu, exatamente no Sítio de propriedade de Izoares. Chegou, entrou, foi para o Alpendre da Casa, armou a rede, com sua mulher (que a Polícia já tinha ‘achado mais cabível’ soltar) e dormiu tranquilamente até ser abordado por um extenso grupo de Policiais com os quais trocou balas e acabou morto.
A ‘estória’ que o proprietário do Sítio alardeia é que o empregado do Sítio (empregado de Izoares) tinha amizade com Chico e o convidou para dormir no Sítio do Patrão...
Cá prá nós: qual é o empregado que dá casa, comida, rede e alpendre para um bandido de altíssima periculosidade, num Sítio que fica “dentro da rua”, no Bairro Primavera, em Baraúna, sem ter dito nadica de nada ao Patrão? O que Chico Orelha veio fazer? Tava de férias ou tava a serviço? Que força política deu tanta confiança a ele, para  dormir no Alpendre da Casa de um Sítio situado, repita-se, dentro de Baraúna? Como se deu a morte de “Orelha”? Qual foi a abelha que não zoou na orelha de “Orelha” prá ele deixar a Casa antes do Policiamento chegar? Traição? São muitas perguntas e poucas respostas...
Me dizes com quem andas...
Uma coisa é certa: Quem guarda gente como Chico não tem medo de gente como Gilson...
Menos certo não é que Izoares não pode ser arvorar arauto da moralidade, arquétipo da democracia nem inimigo visceral da violência...
Aliás, Baraúna conhece Izoares. O que aqui está sendo dito se sabe e se diz em toda bodega,  blog, boca e bar de Baraúna.
Izoares não nos preocupa.
Como deixou lançado o grande líder americano Martin Luther King: “O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem-caráter, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”

Francisco Gilson de Oliveira - ex-prefeito de Baraúna
Jornal De fato.com

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