domingo, 15 de março de 2015

COM DILMA, ECONOMIA RETROCEDE DEZ ANOS EM DOIS

Selic a 12,75%, inflação acima de 7% e dólar a R$ 3,24: governo colhe os frutos de políticas equivocadas que trouxeram uma década de retrocesso.

"O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar". A frase proferida pelo economista e ex-ministro Roberto Campos, morto em 2001, remonta à década de 1970, mas não causaria estranhamento se fosse dita em 2015.

O atual desenho macroeconômico do Brasil - com juros a 12,75%, inflação acima de 7% e dólar a 3,24 reais - mostra os efeitos danosos de uma política de governo intervencionista executada pela presidente Dilma Rousseff desde 2011 e que, agora, cobra seu preço. Diante dos ajustes necessários para que o país não sucumba a uma crise mais aguda, as medidas de subsídios, desonerações e estímulos têm sido desarmadas. Os impostos, elevados.

E os brasileiros se deparam com problemas que há mais de uma década pareciam vencidos. Terão de pagar um preço alto para financiar o conserto dos fundamentos econômicos que balizavam o Brasil de outros tempos, mas que foram sistematicamente rompidos.

Há cerca de dois anos, o país passa por uma deterioração econômica apenas comparável à era Collor - e esse tombo fez com que uma década de avanços virasse pó.

Na tentativa de manter, a todo custo, o crescimento vigoroso registrado em 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 7,5%, o governo Dilma empreendeu uma mudança drástica de filosofia. Se o lulismo pregava uma política econômica ainda com viés desenvolvimentista, porém, com algum pragmatismo, a sucessora, no intuito de 'deixar sua marca', resolveu trocar a orquestra e a música.

Numa espécie de anexação do Banco Central e do Ministério da Fazenda como secretarias do Palácio do Planalto, a presidente interferiu no câmbio, na taxa de juros e ofereceu subsídios à indústria nacional com o intuito de reduzir a dependência das importações. "Houve um afastamento paulatino dos instrumentos que compõem o tripé de política econômica, o qual garantiu a consolidação da estabilidade da economia conseguida com o Plano Real, além de intervenções na formação de preços em alguns mercados (energia elétrica e combustíveis), com efeitos importantes sobre a economia", afirma Gesner Oliveira, da GO Associados.

Fonte: Luís Lima - Veja Online/http://noblat.oglobo.globo.com/ / Via Blog RN Política em Dia

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