sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Três municípios concentram mais da metade do PIB do RN

As três maiores cidades do Rio Grande do Norte concentraram mais da metade do Produto Interno Bruto (PIB) do estado em 2012. A capital Natal, Mossoró, na região Oeste, e Parnamirim, na região metropolitana, são responsáveis por 52,5% da soma das riquezas produzidas no território potiguar. Os demais 164 municípios somam o restante do PIB potiguar, que terminou 2012 totalizando R$ 39,5 bilhões.

Os dados estão na pesquisa Produto Interno Bruto dos Municipios 2012, divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O maior PIB do estado continua em Natal. Com R$ 13,2 bilhões, a capital potiguar participa de 33,6% do PIB potiguar. Na sequência vêm Mossoró (R$ 4,4 bilhões) e Parnamirim (R$ 2,9 bilhões). A lista dos 10 maiores continua com Guamaré, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, Macau, Caicó, Areia Branca e Assu.

No ranking das 10 cidades, as atividades de comércio e administração pública são destaques nos PIBs de oito delas. As excessões ficam por conta de Guamaré e Macau, que têm na extração de petróleo a atividade que mais contribui para suas riquezas.

Do outro lado, os 10 piores PIBs estão nos municípios de Água Nova, Francisco Dantas, Pedra Preta, Ipueira, Jardim de Angicos, Taboleiro Grande, Timbaúba dos Batistas, João Dias, Monte das Gameleiras e Viçosa, que é o último colocado.

Variações
As maiores variações positivas no PIB foram registradas nas cidades de Baraúna, Santana do Seridó, Alto do Rodrigues, Lago D'anta, Pedra Grande e Parazinho. De acordo com uma análise realizada pela Secretaria Estadual de Planejamento e Finanças com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idema), cada caso teve suas particularidades.

Em Baraúna, a que mais cresceu, pesou a extração de minerais iniciada para atender a demanda de uma fábrica de cimento instalada na cidade. A instalação de uma fábrica de confecções colocou Santana do Seridó na lista. Em Alto do Rodrigues foram os investimentos em um sistema de recuperação de óleo.

O município de Lagoa D’Anta teve crescimento em decorrência da expansão do cultivo damandioca. Enquanto isso, a variação de Pedra Grande está vinculada a obras de infraestrutura para instalação de eólicas e construção de casas populares.

No ranking municípios que mais perderam riquezas estão duas cidades afetadas pela retração da atividade petrolífera e de derivados de petróleo: Grossos e Guamaré. Os demais, José da Penha, Bodó e Japim, tiveram perdas ligadas ao setor agrícola.

G1RN / Via Blog do Campelo

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