segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Investigação mostra que a estrutura ultrapassa as fronteiras do país

“Isso é um problema de estrutura que existe quase em todas as unidades prisionais de nosso país. No Rio Grande do Norte não é diferente. Há uma necessidade de equipamentos nessas unidades prisionais. E, paralelamente, há uma política no país de que as operadoras de celular sejam obrigadas a bloquear os sinais de celular nesses espaços onde existem os sistemas prisionais”, diz o secretário de Estado da Justiça e Cidadania, Júlio César de Queiroz Costa.
O Ministério Público identificou seis presídios de onde os presos falavam sobre o comércio da droga para o Nordeste: dois eram no Rio Grande do Norte e outros dois, no Paraná, nas cidades de São José dos Pinhais, Piraquara e Uraí. Em uma das conversas interceptadas, os presos discutem o batismo de um novo membro da facção e o preso que está ingressando tem que aceitar as regras. “Pessoas do Rio Grande do Norte, Paraná e Paraíba conferencionando, conversando entre si, programando crimes, organizando crimes e fazendo relatórios. É uma reunião presencial”, diz o juiz Henrique Baltazar.
As reuniões também eram feitas por mensagens de celular. Em uma conversa, um preso pede atendimento médico para um suspeito baleado fora da cadeia e avisa que chegará até “Marcola” se for preciso. Marcola é Marco Willians Herbas Camacho, apontado como chefe da quadrilha e que está preso em São Paulo. “O membro do grupo sabe que, quando é preso, tem um médico particular para atende-lo. Faz parte do marketing, você está pagando aquela cooperativa”, diz o juiz Henrique Baltazar.
A investigação mostra que a estrutura ultrapassa as fronteiras do país, apontam as gravações. Em uma das conversas, presos falam sobre ações no Chile, na Bolívia e no Paraguai. “É uma organização criminosa a nível nacional. Se as secretarias de todo o país não se unem para combater esses grupos criminosos, isso é difícil funcionar”, acredita o juiz Baltazar.
Via Blog do Robson Pires

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