Uma criança do sexo masculino foi encontrada morta nos primeiros minutos de hoje, 19 de Dezembro de 2014, no banheiro de um dos leitos da Casa de Saúde e maternidade Dix Sept Rosado em Mossoró no Rio Grande do Norte. No apartamento havia apenas a mãe da criança e uma acompanhante.
O menino nasceu prematuramente, há 44 dias e estava sendo assistido na maternidade dentro do programa “Mãe Canguru”, que é uma maneira de manter a mãe junto ao recém-nascido até ele adquirir seu crescimento e desenvolvimento normais. Em Mossoró, apenas a Dix Sept Rosado trabalha com o método. Segundo informações, colhidas pela polícia, a mãe levantou-se no meio da noite e procurou a equipe de plantão informando que seu filho havia desaparecido e que havia outra pessoa nos corredores da maternidade, além dela e da acompanhante.
De início os responsáveis fecharam todas as saídas e acionaram a Central de Operações da Polícia Militar com a denúncia de um possível rapto. Quando os militares chegaram ao local, foram informados que a criança havia sido encontrada morta dentro de um balde cheio de água no banheiro da maternidade.
Os técnicos da maternidade numa tentativa de reanimação retiraram a criança da água e colocaram no berço, mas quando perceberam que já estava sem vida, acionaram a equipe do Instituto Técnico e Científico de Polícia - Itep. Segundo o Perito Criminal Otávio Domingos, no corpo do bebê não havia sinais externos de violência.
Otávio acredita que a criança foi colocada no balde que estava cheio com água, mas não sabe em que condições: se foi morta e colocada no balde ou se foi colocada viva e morreu afogada, detalhes que só os procedimentos de necropsia vão apontar.
Para o Bacharel José Vieira, Delegado de Plantão, não há dúvidas que houve um assassinato. O caso agora é saber em que condições a criança foi morta e quem são os responsáveis ou as responsáveis, já que no apartamento estavam apenas a mãe e a acompanhante do menino morto.
Toda família foi conduzida para a Delegacia de plantão e o delegado aguarda as informações do Itep para saber em que condições a criança foi morta e tentar descobrir quem matou.
Fonte: O Câmera / Via Blog Icém Caraúbas
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