sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Banco do Nordeste destinará 2 bilhões de reais para o RN


Os empreendedores potiguares terão mais recursos e orientação para implementar projetos de abertura de empresas ou de expansão e consolidação das atividades. O Sebrae no Rio Grande do Norte e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) assinaram um termo de cooperação técnica que vai permitir aproximar os pequenos negócios dos produtos financeiros do banco de forma orientada. Devido ao acordo e também à demanda por crédito, a instituição financeira pretende ampliar de R$ 1,6 bilhão para R$ 2 bilhões o volume de recursos destinado aos empresários do Rio Grande do Norte até o fim do ano.

Hoje, as micro e pequenas empresas representam 53% dos desembolsos do banco no Nordeste. No caso do Rio Grande do Norte, a participação dos pequenos negócios na carteira de clientes passou de 8% para 11,2%. As principais demandas vêm do segmento de comércio e serviço, seguido de plantas dos setores cimenteiro e de infraestrutura. Esses três ramos são os que mais demandam os recursos do BNB, segundo informações da superintendência estadual.

O anúncio foi feito pelo presidente do Banco do Nordeste, Nelson Antônio de Souza, que veio ao Estado participar da solenidade de assinatura do convênio. Somente para o segmento dos pequenos negócios, sobretudo os Microempreendedores Individuais (MEI), o banco espera liberar R$ 500 milhões, até dezembro, em microcrédito no RN, através de programas, como o Crediamigo e Agroamigo. O BNB também deve elevar os repasses do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) de R$ 192 milhões, liberados em 2013, para R$ 240 milhões neste ano. Uma das vantagens dessas modalidades são juros de apenas 0,45% ao mês,  uma vez que essas taxas são subsidiadas. O percentual é três vezes menor que as taxas praticadas normalmente pelo mercado.

De acordo com o presidente, o BNB tem todo interesse em conceder empréstimos a empreendedores que têm um plano de negócio, já que o planejamento reduz os riscos do empreendimento falir nos dois primeiros anos de funcionamento, o período mais crítico para quem está se lançando no mercado.  E a ideia é que o Sebrae passe a capacitar o empreendedor nessa área. Atualmente, a taxa de sobrevivência das empresas potiguares é de 71%. Isso significa que, para cada cem empresas abertas, apenas 29 encerram as atividades nos dois primeiros anos.

“Quando há orientação, ameniza-se o risco de o projeto não dar certo. Por isso, é importante capacitar o empresário, para que o projeto do negócio não venha falir. Esse é o objetivo geral dessa parceria com o Sebrae”, explica Nelson de Souza.

Do DeFato 
/ Via Blog Umarizal em Fotos

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