A coletiva de ontem, da Justiça Eleitoral, revelou um sentimento de liberdade na propaganda eleitoral que começa dia 19 de agosto. Especialmente o juiz Marco Bruno, reforçou o que já dissera anteriormente, que acatará denúncias fundamentadas em nome da verdade e da liberdade de expressão.
EXEMPLO
Caso algum candidato queira dizer que a cúpula do PT de Fátima Bezerra foi condenada por corrupção no caso do Mensalão, não merecerá direito de resposta. Assim como se alguém disser que Wilma de Faria foi a única governadora do RN que teve um filho preso e condenado por corrupção, também poderá ser veiculado sem problemas.
EXEMPLO II
O mesmo poderá ocorrer em relação aos candidatos ao Governo do Estado. Certamente que o avião da FAB, que levou uma patota de Henrique para assistir a um jogo da seleção no Rio, vai ser mostrado sem problemas; caso a campanha de Henrique arranje algo contra Robinson, também poderá ser visto sem restrições.
LIBERDADE
A filosofia da Justiça Eleitoral preserva a liberdade de expressão e reforça o fato de que a verdade deve ficar acima de tudo. Ou seja: se o fato for verdadeiro, poderá ser veiculado sob o amparo da própria Justiça. Com isso, poderemos ter uma campanha livre e com redução do teatro do marketing, em que tudo e todos são lindos e maravilhosos, numa enganação absurda com o eleitorado.
Fonte: Coluna Tulio Lemos / Via Blog do Gilberto Dias
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