sexta-feira (4) que houve erros na divulgação de resultados da pesquisa
Tolerância Social à Violência contra as Mulheres. Foram trocados
os gráficos percentuais das perguntas “Mulheres que usam roupas
que mostram o corpo merecem ser atacadas” e “Mulher que é agredida e
continua com o parceiro gosta de apanhar”.
A pesquisa tinha revelado anteriormente (quinta-feira, dia 27/3) que
65,1% dos entrevistados concordam que mulheres que usam roupas
curtas merecem ser atacadas. O dado correto, divulgado hoje, é
26%. Segundo o levantamento, 70% discordam da afirmação de que a
roupa justifica a violência.
Após a detecção do erro, o diretor de Estudos e Políticas Sociais
do Ipea, Rafael Guerreiro Osorio, pediu exoneração.
Com a correção, constatou-se ainda que 65,1% concordam total ou
parcialmente que mulheres que são agredidas pelos parceiros, mas
continuam com eles, “gostam de apanhar”. O dado anterior era 26%.
“Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados
de nossa pesquisa”, retratou-se a entidade, em nota. “Com a inversão
de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente,
na semana passada, resultados extremos para a concordância com a
segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior
destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações
e debates na sociedade ao longo dos últimos dias”.
O dado anterior, quando a pesquisa foi divulgada com percentuais
errados, de que 65,1% dos entrevistados concordam que mulheres
que usam roupas curtas merecem ser atacadas, gerou protestos
em rede sociais e reverberou na imprensa. Homens e mulheres se
posicionaram contra o suposto machismo revelado nas respostas.
A frase “Eu não mereço ser estuprada” foi amplamente reproduzida
na última semana.
A jornalista Nana Queiroz, criadora da frase, chegou a ser ameaçada
após o início dos protestos.
“Amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea
e experimentei na pele sua fúria.
Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem
na rua, mulheres escreveram desejando que eu fosse estuprada”,
relatou Nana, em sua página em uma rede social. A presidenta Dilma
Rousseff chegou a manifestar apoio à campanha e à jornalista.
DO BLOG: ERRO GROTESCO. / Via Blog Barriguda News
A pesquisa tinha revelado anteriormente (quinta-feira, dia 27/3) que
Após a detecção do erro, o diretor de Estudos e Políticas Sociais
Com a correção, constatou-se ainda que 65,1% concordam total ou
“Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados
O dado anterior, quando a pesquisa foi divulgada com percentuais
A jornalista Nana Queiroz, criadora da frase, chegou a ser ameaçada
“Amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea
Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem
DO BLOG: ERRO GROTESCO. / Via Blog Barriguda News
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