sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Ano letivo no Rio Grande do Norte iniciará com greve geral dos professores


A justificativa para a paralisação da categoria é o não atendimento por parte do governo do estado às pautas de reivindicação.

O Governo do Estado dará início às aulas dos alunos da rede pública no próximo dia 22 de janeiro. Porém, os estudantes que forem às suas respectivas escolas podem correr o risco de não encontrar professor em sala de aula.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte-RN), a Secretaria de Estado da Educação (Seec) quebrou um acordo com a categoria e, por isso, a greve dos professores será oficializada.

“No dia agendado para começar o ano letivo, nós (Sinte) estaremos realizando uma assembleia com os professores para deflagrar a greve. Não há alternativa. O Estado quebrou um acordo conosco e, em consequência disso, iremos paralisar”, afirmou a coordenadora geral do sindicato.


Segundo a sindicalista, “mesmo que o Governo venha a adiar o início do ano letivo, a greve será deflagrada”. “Não importa se eles irão manter o início do calendário letivo no dia 22 de janeiro. Mesmo que adiem, nós também adiaremos a assembleia. A data oficial de início das aulas será a data que deflagraremos a greve”, reforçou Cardoso.

A justificativa para a paralisação da categoria, conforme explicou Fátima Cardoso, é o não atendimento às pautas de reivindicação. O Sinte/RN vem negociando com o Governo do Estado desde setembro do ano passado, quando foi firmado acordo que previa o atendimento a pautas como revisão do Plano de Carreira do Magistério, redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos diretores, complementação na base salarial dos funcionários da educação e convocação de concursados.

“O indicativo de greve já está definido. Fizemos diversas assembleias, enviamos ofício ao Governo do Estado comunicando a decisão e até agora não obtivemos nenhuma resposta do Governo. Nem mesmo para tentar uma nova negociação. O Estado negligenciou demais. Nós demos tempo e oportunidade para o Governo resolver esses problemas, mas infelizmente estamos esgotados. Não nos resta outra alternativa”, disse Fátima.

A reportagem tentou ouvir a secretária responsável pela pasta da Educação no RN, Betânia Ramalho. Por telefone, ela informou que estava viajando, na estrada para João Pessoa, e por isso não daria para continuar a ligação. Até o fechamento desta edição, não conseguimos contato com ninguém da Secretaria.

Após sucessivas tentativas de negociação com o Governo, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação enviou um documento à secretária Betânia Ramalho enumerando todas as questões que obrigam a categoria da rede estadual a deflagrarem greve logo no início de 2014.

No documento, o Sindicato esclarece todos os pontos reivindicados e responsabiliza o Governo pela paralisação e por suas consequências para a educação pública em pleno ano de Copa do Mundo. Entre os itens que foram acordados no ano passado e não foram cumpridos estão: a revisão do Plano de Carreira do Magistério; pagamento de três Letras para os professores; redimensionamento do porte das escolas e gratificação dos professores.

Além disso, a categoria ainda cobra por mecanismos de concessão de licenças-prêmio; ajuste do déficit na correção salarial de 2013; complementação na base salarial dos funcionários da educação e convocação dos concursados.

Do Jornal de Hoje via Mural de Riacho da Cruz / Via Blog Umarizal em Fotos

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